Agregar valor à exportação ainda é meta a ser alcançada
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O País se encontra num momento de ajustes macroeconômicos, os setores se voltaram para o mercado externo. Porém, as exportações agropecuárias ainda possuem diferenças tributárias entre o produto in natura e o industrializado, mesmo que para a geração de maior receita seja necessário um aumento dos embarques de maior valor agregado.
Para o coordenador do centro de Agronegócios da FGV - GV Agro, presidente da Lide Agro e ex-ministro da agricultura, Rodrigo Rodrigues. “Não falta muito para agregarmos valor à produção brasileira, mas o que falta é complicado”.
Rodrigues diz que algumas medidas já poderiam ser aplicadas no País para que se tornasse o “supermercado” do mundo. “Questões ligadas a crédito e estímulo. O fato de um Estado ter isenção de ICMS e o vizinho, não, por exemplo, prejudica o andamento da cadeia produtiva”, entende o executivo.
“Discutir isso agora, com um cenário macroeconômico apertado fica mais difícil, mas que formem as políticas públicas, a implementação delas dependerá apenas de um processo”, afirma Rodrigues. Um dos entraves no aumento de exportações de maior valor agregado é causado pela incidência das escaladas tarifárias, que ocorrem quando os produtos transformados apresentam tarifas de importação superiores àquela aplicada sobre seus insumos, o que dificulta a entrada dessas mercadorias industrializadas ao mercado.