Combatendo a violência doméstica com políticas públicas
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Combatendo a violência doméstica com políticas públicas
Helena Laneuville e Vitor Possebom
Quando o crime de violência doméstica já ocorreu, é importante amparar as vítimas, reportar corretamente os casos e combater a impunidade
Violência doméstica é um crime bastante frequente no Brasil e no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2018, 25% das mulheres nas Américas já haviam sofrido algum tipo de violência doméstica ou sexual. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa DataSenado encontra que, em 2023, esse problema era ainda mais comum no Brasil. Afinal, 30% das mulheres brasileiras já haviam sofrido algum tipo de violência doméstica.
A pesquisa inclui diferentes tipos de violência doméstica, que não se limitam a agressões físicas ou sexuais. As violências psicológica, moral e patrimonial também são formas de violência doméstica que, embora menos visíveis, são muito frequentes e podem causar danos severos. A violência psicológica envolve o uso de palavras e ações com o objetivo de fragilizar emocionalmente a vítima. A violência moral inclui calúnia, difamação ou injúria contra a vítima. Por sua vez, violência patrimonial envolve o controle ou a exploração da vida financeira da vítima. Dentre as mulheres brasileiras que relataram ter sofrido violência doméstica, 89% vivenciaram ao menos um episódio de violência psicológica e 25% sofreram violência sexual
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