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Guia do Mestrado: Linha de pesquisa é 1º passo

3 min de leitura
02/04/2018

No mestrado acadêmico, aluno estuda temas já em andamento

O aluno que pretende fazer um curso de mestrado acadêmico deve, em primeiro lugar, buscar um programa que tenha as linhas de pesquisa que sejam do seu interesse. Mesmo dentro de uma área de conhecimento, as linhas variam de instituição para instituição.

"Os mestrandos nem sempre têm um conhecimelito claro: qualquer que seja o programa, ele vai trabalhar naquilo que já está sendo produzido. O aluno tem que entrar naquele circuito e nas linhas de pesquisa que já estão estabelecidas", diz Odair Furtado, assessor da pró-reitoria de pós-graduação da PUC-SP (Pontifícia Universitária Católica de São Paulo. A universidade mantém neste semestre 25 programas de mestrado acadêmico, com 873 vagas.

Marco Antonio Zonta, pró-reitor de pós-graduação, pesquisa e extensão da Unisa (Universidade Santo Amaro), recomenda que o futuro mestrando converse com professores e pesquisadores para buscar a linha de pesquisa o orientador que melhor combinem com seu perfil.

"Muitos alunos abandonam os programas por não estarem nivelados com a mesma linha de pesquisa dos orientadores", revela Zonta. A Unisa tem quatro programas de mestrado nas áreas de ciências da saúde, ciências humanas, odontologia e medicina veterinária. Todas os mestrados duram 24 meses. 

As vagas e as processos seletivos variam de programa para programa. Na economia, por exemplo, os alunos fazem um exame único anual, que é válido para todos os programas, e as escolas escolhem os melhores.

Quantidade de bolsas de estudo varia entre programas

Assim como a seleção muda de programa para programa de mestrado, a distribuição de bolsas de estudo também.

O aluno interessado deve se inforrnar sobre o número de bolsas disponível nos programas e a existência de cotas das agências de fomento. As principais agências são CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), do Ministério da Ciência, e Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), do MEC.

Na PUC-SP, as bolsas flutuam de semestre para semestre e são mais concorridas nos programas mais disputados, com os de direito. "As bolsas são oferecidas aos alunos já matriculados nos mestrados. O critério é sempre o mérito, relacionado ao tipo de projeto que ele está apresentado", diz Odair Furtado, assessor da pró-reitoria de pós-graduação. Segundo ele, quando aprovada, a bolsa costuma chegar no segundo semestre do curso.

Na FGV EESP (Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), os 15 alunos aprovados anualmente ganham bolsa de estudos. Segundo Braz de Camargo, coordenador na escola, a FGV complementa as cotas das agências de fomento com seus próprios recursos.

Tire as dúvidas

QUEM DEVE FAZER MESTRADO?
A função do mestrado e doutorado é formar pesquisadores e professores. O aluno precisa ter disposição de buscar conhecimento constantemente.

QUANDO COMEÇAR?
O Sistema Nacional de Pós-Graduação incentiva que o mestrado seja iniciado logo após a graduação e seguido pelc doutorado 

ONDE ESTUDAR?
O aluno deve buscar um programa recomendado pela Capes, do Ministério da Educação, e como qual tenha afinidade de assunto.

COMO COMEÇAR?
Converse com professores e pesqquisadores para encontrar o programa adequado, conhecer o processo seletivo e possíveis orientadores

PRECISA DE CURRÍCULO?
Depois da graduação, o aluno deve preencher o seu currículo Lattes, que funciona como um banco de dados sobre as suas atividades acadêmicas

PRECISA JÁ TER UM PROJETO?
Não necessariamente. Em geral, os alunos já têm uma ideia do que vão querer estudar, mas são é incomum mudá-la ao longo do caminho

Folha de S. Paulo
Publicação: 29/03/2018

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