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PETR4 e a Operação LAVA JATO

2 min de leitura
11/03/2016

Neste estudo foi aplicada a técnica de estudo de eventos para verificar quais impactos as 24 fases da Operação Lava Jato podem ter causado nas ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que refletem parte do humor do Mercado em relação ao Governo Brasileiro. A Tabela 1 apresenta os retornos excedentes da ação PETR4 em relação ao índice IBrX, e a significância estatística foi medida com base no modelo de mercado (ajustado ao risco), sendo apresentados os resultados com significância inferior a 10%. Algumas das fases causaram impacto no preço da ação no mesmo dia em que a operação foi realizada, enquanto algumas aparentemente surtiram efeito somente no dia seguinte ao da operação, em parte por falta de tempo de se entender o que se passou. No ano de 2014, em que ocorreram 7 das 24 fases, a predominância foi de impactos negativos no preço da PETR4, se pode conjecturar que seja pela dúvida quanto a dúvida se a Lava Jato teria algum sucesso no futuro, e a paralisia que seria causada na Petrobras. Em especial a 7ª fase, quando foram presos altos executivos de grandes construtoras, causou algumas das maiores perdas tanto no dia da operação como no dia seguinte, no geral a prisão de executivos do mercado causou impactos negativos à PETR4. Já a partir da 20ª fase, no final de 2015, em diante, os impactos da Lava Jato têm sido predominantemente positivos no preço da ação da Petrobras, talvez pela proximidade dos envolvidos com o ex-presidente Lula, e a possibilidade disso acelerar o processo de impeachment da Presidente Dilma.

Tabela 1. Retornos excedentes da ação PETR4 em relação ao índice IBrX

Estudo realizado pelo professor e coordenador dos cursos de Mestrado Profissional da FGV/EESP, Ricardo Rochman.

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