A tokenização de ativos na nova economia digital
O mercado de ativos digitais como moedas, tokens de utilidade e outros tipos de tokens nativos tem ganhado bastante tração, e os aproximados 800 bilhões de dólares de capitalização de mercado atuais.
Alexandre Ludolf Jéfferson Colombo
“Apesar da recente turbulência no mundo dos criptoativos, a tokenização de ativos e o uso da tecnologia de blockchain deverão crescer nos próximos anos. Não à toa, no encontro do Fórum Econômico Mundial (WEF) de 2023 serão discutidas diversas aplicações de tecnologias de registro descentralizadas, tais como Web3 e Tokenização de ativos, e seu papel na nova economia digital.”
O mercado de ativos digitais como moedas, tokens de utilidade e outros tipos de tokens nativos tem ganhado bastante tração, e os aproximados 800 bilhões de dólares de capitalização de mercado atuais, mesmo após queda expressiva nos preços nos últimos meses, denotam o grande potencial da tecnologia. Contudo, os tokens nativos – moedas digitais intrinsecamente ligadas a uma blockchain específica, normalmente usados para recompensar mineradores ou validadores das transações lá registradas – são apenas uma pequena fração de todo potencial que as tecnologias decentralizadas podem alcançar.
O principal valor de tecnologias de registro decentralizadas (DLTs da sigla em inglês) é transformar a maneira como a propriedade ou custódia de qualquer ativo é definida, protegida e negociada. Este processo tem a capacidade de substituir o papel das entidades centralizadas tradicionais que, em arcabouços socioeconômicos convencionais, costumam atuar como os garantidores desses ativos e direitos.
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