COP26 deve dar resposta sobre financiamento e governança da economia de baixo carbono
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Enquanto a primeira semana da Conferência do Clima (COP26) foi marcada por discussões e anúncios, agora a expectativa é que este ciclo de conversas tenha “preparado o caminho para a segunda semana”. É o que avalia, em entrevista à Globo Rural, Daniel Vargas, o coordenador do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), que está em Glasgow acompanhando a conferência.
"Não há transição climática desacompanhada de uma transição econômica", diz ele, ressaltando que a forma de financiamento de uma economia com baixa emissão de carbono é um dos principais gargalos a serem resolvidos. O outro, é como será feita a governança de um mercado de carbono em nível internacional.
De acordo com ele, estes últimos dias da Conferência, que vai até a sexta-feira (12/11) serão marcados pelas negociações políticas entre países e governos, a fim de tomar decisões que serão traduzidas em um documento, como foi o Acordo de Paris. Apesar do Brasil ser referência em área florestal e agricultura sustentável, não é visto como protagonista nas discussões, segundo Vargas. China, Estados Unidos e países em desenvolvimento na África e na Ásia têm assumido a frente das negociações.
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